Esse site foi visitado: 3820547 visitantes.
 
 
Report OnLine - Área Exclusiva para Clientes
Login   Senha      


 ABC EXPURGO UM PASSO À FRENTE NO CONTROLE DE PRAGAS    info@abcexpurgo.com.br
BUSCA  

FISPQS das Principais Pragas

Mosquito
6
O Mosquito

mosquito.gif (4903 bytes)
Introdução  
icon_mosquito.gif (266 bytes)
A Organização Mundial de Saúde considera a malária, doença disseminada por uma espécie de mosquito, a mais importante doença no mundo atualmente. Além desta doença este inseto é responsável pela transmissão de febre amarela, filariose, o dengue e a encefalite. A transmissão de doenças deve-se ao hábito hematófago, alimentação de sangue humano ou animal, que estes insetos apresentam. Ao picar o homem ou animal, o mosquito transmite o agente infeccioso que carrega em seu corpo.
O desconforto causado por picadas de mosquito também é um fator importante para pensarmos em sua erradicação aliado aos sintomas de alergia que certas pessoas tem, causando coceiras intermitentes, feridos e febre. As atividades no exterior, principalmente durante o lazer, ficam restritas em razão das grandes revoadas que ocorrem nas primeiras horas da manhã e ao entardecer.
Biologia  
icon_mosquito.gif (266 bytes)
Dentro da classe dos insetos, o mosquito pertence a um grupo que apresenta a característica de possuir um par de asas. São os dípteros - do grupo "dis"(dois) + "pteon"(asas). A ordem dos dípteros inclue grupos chamados famílias, dos quais a dos culicídeos é a mais importante do ponto de vista sanitário. A família Culicidae contém 13 gêneros são mais comuns: Aedes, Culex e Anopheles, cada um com hábitos e ciclo de vida distintos.
O mosquito passa por quatro estágios de desenvolvimento: ovo, larva, pupa e adulto. Os primeiros três estágios acontencem na água.
     OVO - A modalidade de postura e a forma do ovo variam  nos diversos gêneros.
Anopheles - os ovos são colocados isoladamente na superfície da água; são geralmente elípticos e apresentam estrutura para flutuação;
Culex - os ovos são colocados em conjunto formado pequenas jangadas.
Aedes - os ovos são colocados fora da água e são dotados de dispositivos para resistir a longas dessecações até que entrem  em contato com a água.
      Larva - As larvas dos mosquito são todas aquáticas; vivem em lagos, brejos, poças, margens de riacho com vegetação em água acumulada em pneus velhos, latas, etc. Se a água permanecer parada por um período mínimi de uma semana os mosquitos já encontram condições de sobrevivência. Um dado importante ao fazermos uma inspeção é observarmos que as larvas do gênero anapheles mantém-se paralelas à superfície da água enquanto às de outros gêneros mantém a cabeça para baixo, deixando passar para a superfície somente o tubo respiratório.
      Pupa - Nesta fase ela difere bastante da larva tanto em forma como aparência. A pupa retira ar da superfície através de um par de tubos e não se alimenta. Esta fase é um período durante o qual ocorrem profundas transformações que vão produzir o mosquito adulto adaptado à vida em ambiente totalmente diverso do da pupa: o ambiente terrestre. A duração desta fase é de dois dias e o principal fator modificante deste período é a temperatura.
Completadas as transformações o envólucro da pupa rompe-se na linha mediana dorsal e o mosquito adulto sai lentamente.
Importância do ponto de vista sanitário  
icon_mosquito.gif (266 bytes)
Desde 1974 que o Ministério da Saúde tem observado uma curva ascendente de casos de malária (transmitida por um mosquito anofelino) quando ocorrem 64.320 casos registrados. No ano passado esta cifra chegou a 264.523 casos, segundo dados oficiais da SUCAM.
Segundo a OMS a malária já está registrando no mundo 300 milhões de novos casos por ano. A mesma entidade considera complexos e vinculados a diversos fatores sociais e biológicos os motivos desta escalada, porém acreditam também que uma das razões que muito influi neste ressurgimento da doença foi o decrescente apoio dos governos tanto no aspecto financeiro quanto político.  
Controle  
icon_mosquito.gif (266 bytes)
A forma mais eficiente de atingir um inimigo é visando os seus pontos fracos; no caso de mosquito isto se chama CONTROLE INTEGRADO. Há três métodos básicos de controle ou extermínio: físico, biológico e químico. Na maioria das vezes é necessária a utilização de todos estes recursos para assegurarmos o extermínio destes insetos.Não basta limitarmo-nos ao controle sazonal da espécie: é necessário um controle de todas as suas fases biológicas, assim como tomar medidas para evitar que o problema reapareça. O uso de produto químicos é extremamente útil no alivio ao desconforto causado pela sua presença.

Controle Físico:
Consiste na modificação  da forma física do meio ambiente onde ocorre a infestação, objetivando limitar a produção de larvas, interrompendo o ciclo biológico. Estas medidas devem ser tomadas respeitando-se o meio ambiente e resumem-se basicamente na localização e se possível eliminação de prováveis focos, quais sejam: latas e vasilhames abondonados ao ar livre, bebedouros de animais, vasos de plantas, vasos com flores (cemitérios), caixas d'água e cisternas, lagos, ralos, poços abandondos, etc.

Controle Biológico:
Consiste na utilização de predadores naturais, tais como o peixe Gambusia affinis, que se alimenta de larvas e pupas.

Controle Químico: As vantagens no uso deste sistema são o controle rápido e eficiente das populações de mosquitos, eliminando automaticamente as conseqüências, ou seja, a ameaça de disseminação de doenças. O controle é feito fazendo-se uso de produtos larvicidas e adulticidas. Os larvicidas são importantes em áreas que possam ser drenadas por qualquer razão e onde não seja possível o controle biológico, ou ainda em áreas sujeitas a constantes inundações. Podem ser usados na forma de óleo (quando não se objetiva a preservação da fauna), inseticida fosforados (inócuos), clorados e mais recentemente os RCI (Reguladores de crescimento de insetos).
O Controle de formas adultas faz-se através de diversos métodos a escolha do profissional: Ultra Baixo Volume, Termo Nebulização, Pulverização, Polvilhamento e Atomização. Deve-se aplicar a adulticida bem cedo ou ao entardecer, que são os horários das grandes revoadas. Faz-se necessário em caso grave, de reaplicação periódicas para controlar as migrações.
12/6/2002

 

Al. Dom Pedro de Alcântara 618, São Bernardo do Campo - SP. CEP: 09771-281
NÃO TEMOS FILIAIS NEM REPRESENTANTES