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FISPQS das Principais Pragas

Formiga
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Himenopteros ll - Formiga

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Introdução  
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As formigas, apesar de seu aspecto danoso às plantações e à agricultura em geral, são de grande enteresse de estudo de sua estrutura social, das mais perfeitas encontradas na  natureza. Todos devem conhecer a fábula de La Fontaine "A Cigarra e a Formiga" que exalta as qualidades cooperativas de trabalho da formiga, sua previdência e organização.
No entanto suas atividades devem ser cessadas a partir do momento em que seu comportamento entra em conflito com o homem, como é o caso na maior parte das vezes. Uma vez dentro de casa as formigas se misturam aos mantimentos, dentro de armátios, gavetas e todos os lugares possíveis. Algumas espécies são vetores de doenças e provavelmente a espécie mais comum em domicílios, especialmente cozinhas, é a conhecida como "formiga de açúcar".
Há cerca de 1.015 espécies de formigas brasileiras e faremos uma divisão suscinta dos grupos principais em que elas se dividem:

l - Formigas cultivadoras e comedoras de fungos

A- Não cortadores de folhas
B- Cortadores de folhas


ll - Formigas não cultivadoras e não comedoras de fungos.

O primeiro grupo é o que mais interessa no aspecto agricultura, principalmente as cortadeiras (saúvas e quenquen). O segundo grupo é o que mais nos interessa no aspecto domiciliar, urbano. Neste grupo incluem-se a formiga de açúcar (Monomorium pharaonis), a formiga argentina (Iridomyrmex humilis), a Sará-sará de pernas ruivas (Camponotus rufites), a   Sará-sará (Camponotus cingulatus) e a formiga cuiabana (Paratrechina fulva). Todas estas espécies invadem áreas internas à procura de alimento, que poderá ser o açúcar, assim como uma infinidade de outros materiais, tais como graxas, esponjas, insetos mortos, colas e outros. Quando se juntam em grande número estes insetos podem emprestar à comida por onde passam um certo sabor ácido. Podem ser uma séria praga em hospitais, atacando doentes, ferimentos, etc.
Aspectos Biológicos :  
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Como acontece com a maioria das espécies, inicia-se uma nova colônia ou formigueiro quando a rainha, após o vôo nupcial em que é fecundada, começa a escavar ou procurar um local para fazer o seu ninho. A fêmea então fecha a entrada do ninho e permanece como uma prisioneira voluntária por semanas e até meses, enquanto os ovos crescem em seus ovários. A perda das asas causa um efeito peculiar nos músculos suportadoras das asas que se dissolvem e transformam-se em plasma. Esta substância é transportada pela circulação aos ovários e é aí utilizada no crescimento dos ovos. Após a maturação, a rainha começa a postura de ovos e as larvas que eclodirem são alimentadas com sua saliva até transformarem-se em pupas. As formigas operárias que emergem das pupas serão encarregadas da alimentação da rainha, das novas larvas, da expansão do formigueiro. Quando a colônia já se estabeleceu, em uma determinada época, geralmente em dias quentes, machos e fêmeas voam para fora do formigueiro, e saem em busca de novos locais para a perpetuação da espécie.
Anatomia  
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Há diversos aspectos de sua anatomia que vale a pena ressaltar, sem tornarmo-nos essencialmente técnicos. As antenas das formigas são órgãos extremamente importantes. Estas abrigam células sensoriais, especialmente do tato e olfato. A remoção das antenas é comparável a perda para o homem  da audição ou visão, pois é principalmente através das antenas que as formigas descobrem seu ambiente e se orientam.
Na cabeça localizam-se as mandíbulas, órgão de grande impôrtancia também. A formiga usa as mandíbulas para quase tudo: morder, apanhar, cortar, construir, escavar, mastigar, carregar, mas nunca comer. Possuem uma língua que recolhe os alimentos amolecidos que são armazenados no "estômago". Através da regurgitação ela alimenta as larvas e as outras operárias.
Controle  
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Voltando à divisão anterior das formigas, há várias formas de eliminarmos os formigueiros. Os processos devem ser baseados nos princípios de estabelicimento das colônias. As formigas cultivadoras de fungos são eliminadas em campo aberto. É necessário atingir suas "panelas" na totalidade, não deixando possibilidade de reanimação do formigueiro. É um processo demorado e exige técnica e paciência. Já as formigas não cultivadoras de fungos são controladas de diversas formas. Podem ser usadas iscas à base de formicida ou aplicar o produto diretamente nos ninhos. Em áreas de manipulação de alimentos, o uso de inseticidas de efeito residual é importante; todo o material estocado deve ser removido e o tratamento efetuado abundante e criteriosamente nos focos, que se constituem em fendas, rachaduras em paredes e azuleijos, rodapés, em molduras de portas e janelas.
Toda e qualquer medida de controle de formigas envolve o uso de pesticidas, geralmente altamente tóxicos, como os clorados, por exemplo, Pode fazer uso de gases tais como o brometo de metila, muito usados no combate da formiga saúva. Faz-se portanto necessário a adoção de medidas de segurança ao lidarmos com esses produtos. O uso de máscara é imprecindível, mesmo a céu aberto. Luvas e roupas com mangas compridas deverão ser usados sempre que houver risco de intoxicação dermal com esses produtos.Seguir sempre os rótulos do fabricante que fornecem informações adicionais a respeito dos produtos. Não esquecer que recorrer aos serviços de um bom profissional pode evitar muitos problemas com o manuseio de produtos tóxicos e evitar frustrações decorrentes de um tratamento mal planejado.
12/6/2002

 

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