Pesquisa: Listar todos Insetos & Cia
  Boletim Informativo No.: 6

BARATA X BACTÉRIA: Como E Quando?




Esta transmissão acontece em decorrência dos hábitos
de vida destes insetos. A Barata é capaz de viver simultaneamente
em ambientes limpos ou com alta concentração de matéria orgânica, geralmente
decomposta. Ao passar de um ambiente para o outro ela transporta as bactérias (Veja
Quadro).



    A rede de esgotos urbana é um eterno depositório de
baratas, na medida em que lá elas encontram o necessário para sua sobrevivência, ou
seja, alimento, abrigo água e calor. A rede de esgotos é também a grande via de
comunicação das baratas com o mundo exterior – os restaurantes, vestiários, a
nossa casa. Elas se evadem do esgoto por uma série de saídas providenciais e invadem as
áreas internas em busca de novos alimentos e novas condições de sobrevivência.



    A barata também pode disseminar bactérias já
alojadas em determinados ambientes. Suponhamos, por exemplo, uma área onde os alimentos
são manipulados. Na eventualidade de um funcionário não estar procedendo de uma forma
correta, o contato de suas mãos com superfícies de trabalho libera bactérias que, ao
encontrarem-se em um meio propício para sua multiplicação são posteriormente
transportadas pelas baratas para outros pontos, disseminando portanto novas colônias de
bactérias.



    O importante papel das baratas nestas circunstâncias
já foi amplamente comprovado em diversos trabalhos.



Dos Resultados



    Foram observadas as seguintes bactérias nas baratas
analisadas:



COLIFORMES



    84% dos locais examinados continham baratas portadoras
deste grupo de bactérias.



ESCHERICHIA COLI



    Dos seis pontos onde esta bactéria foi encontrada, 3
foram em hospitais e 1 em loja de animais. A presença de Escherichia coli nas baratas
indica que elas estiveram em contato com material fecal humano ou passearam
por sôbre materiais previamente contaminados com fezes humanas. Todos os casos envolviam
a espécie Blattella Germanica.



SALMONELLA



    Somente as espécies Blatta Orientalis mostram
resultados positivos. Dos 4 espécimes coletados todos tinham baixos níveis de
Salmonella.



SHIGUELLA



    Não se observou a presença de Shiguella nas baratas
coletadas neste estudo.



STAPHYLOCOCCUS



    As espécies Blatta Orientalis, Periplaneta Americana e
Blattella Germanica mostraram-se capazes de transportar médio a altos níveis desta
bactéria. Esta foi a Segunda mais importante bactéria encontrada neste estudo.



STREPTOCOCCUS



    Somente duas das 25 localidades pesquisadas mostraram
sinais desta bactéria em baratas. Em ambos os casos a coleta foi feita em hospitais.




O mais atrevido dos insetos ... A BARATA

 



CREDO UMA BARATA !!



    A
expressão acima mostra bem a realidade de uma situação extremamente constrangedora que
é o encontro frontal de um menos avisado com este inseto. Os sentimentos que uma simples
barata pode inspirar são geralmente fortes. A presença deste inseto apela para o nosso
subconsciente e, segundo os estudiosos do assunto, a barata simboliza tudo aquilo que o
indivíduo abomina. Como a nossa linguagem mental se utiliza de símbolos, a barata
simboliza tudo o que é nojento, repulsivo e odioso na mente humana. Estranho como este
sentimento de repulsa deste inseto não tem nada a ver com a sua real periculosidade. De
fato, muito pouco tem sido divulgado a respeito das reais probabilidades de disseminação
de doenças por este inseto.



    Cientificamente falando a Barata é um inseto altamente
nocivo para a nossa saúde e capaz de transmitir uma séria de micro organismos através
de contato direto com os nossos alimentos, os utensílios que utilizamos para prepará-los
ou ainda simplesmente ao andar em cima de superfícies em que os nossos alimentos são
preparados. Diversos trabalhos no mundo tem sido preparados no sentido de mostrar a
importância do controle da disseminação destes insetos para a saúde humana. A barata
é comprovadamente um ser que transmite uma série de doenças ao homem carregando micro
organismos patogênicos alojados em suas patas, intestinos, no conteúdo estomacal ou
fecal.




Conclui-se Que ....



    É interessante observar que na maioria dos casos cada
espécime carregava dois ou mais tipos diferentes de bactérias. Em um dos casos foi
observada uma contaminação de alimentos em um dos restaurantes. Neste caso a espécie
Blattella Germanica mostrou resultados positivos para Coliformes e Staphylococcus.



    É muito difícil prever a extensão do papel que a
barata desempenha na transmissão de bactérias mas não há a menor dúvida que estes
insetos são realmente portadores de bactérias relacionadas com a contaminação de
alimentos.



    Ao observarmos os dados obtidos nesta pesquisa chegamos
a algumas conclusões alarmante. Sabe-se que as pessoas depositam bactérias no ambiente
através da tosse, espirros, maus hábitos de higiene, ferimentos abertos, contato com
dejetos e desta forma transmitem bactérias de doenças para as superfícies. O fato de
que as baratas e levá-las para outros pontos e superfícies, mostra-nos uma nova
dimensão do problema e da necessidade de se efetuar um rígido controle de baratas. O
caso é que não estamos mais lidando com a eliminação de um bichinho somente repugnante
mas com uma ameaça à Saúde Pública.




Você Sabia Que ... ?



As
baratas tem cerca de 350 milhões de anos de idade e seu aparecimento na terra data do
período Carbonífero, quando existiam em grande número e eram gigantes.



As
baratas também podem morder. Sabe-se que em áreas de subhabitações onde se concentram
grandes populações de baratas estas podem, durante a noite, a procura de alimento, roer
cilios, unhas, ferimentos expostos e até lábios, especialmente em crianças e adultos
indefesos.



As
chamadas " Baratas Brancas " ( foto ) são na realidade um estágio de
desenvolvimento das espécies. Para atingir o porte adulto a barata passa por ecdises em
que ela perde o seu esqueleto externo e permanece com aquela aparência esbranquiçada por
cerca de 24 horas. Nesta situação ela fica vulnerável ao ataque de outras baratas.



A
preferência das baratas pelas andanças noturnas tem uma explicação científica.
Através da evolução as baratas que se mantinham ativas à noite tinham hábitos
diurnos. Estes insetos desenvolveram fototropismo negativo, o que significa que elas
procuram sempre a escuridão a invés da luz.


 

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